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sexta-feira, 28 de junho de 2024

Bebidas Alcólicas: Posicionamento da Igreja Evangélica Luterana Missionária

 

bebida alcoólica
Fundamentos Bíblicos

A posição da Igreja Evangélica Luterana Missionária (IELM) contra o consumo de bebida alcoólica é fundamentada em diversos textos bíblicos que alertam sobre os perigos da embriaguez e promovem uma vida de sobriedade. Em Efésios 5:18 diz: "E não vos embriagueis com vinho, no qual há dissolução, mas enchei-vos do Espírito". Este versículo destaca a oposição entre a embriaguez e a plenitude do Espírito Santo, visto que o consumo excessivo de álcool pode nos afastar de uma vida espiritual plena.

Outra texto relevante é Provérbios 20:1: "O vinho é escarnecedor, e a bebida forte alvoroçadora; e todo aquele que neles errar nunca será sábio". Esta escritura adverte sobre os efeitos enganadores do álcool e como ele pode levar à insensatez. A IELM interpreta este versículo como um chamado à sabedoria e à prudência, qualidades que podem ser comprometidas pelo consumo de bebidas alcoólicas.

1 Coríntios 6:10

Além disso, 1 Coríntios 6:10 inclui os bêbados em uma lista de comportamentos que impedem a herança do Reino de Deus: "Nem ladrões, nem avarentos, nem bêbados, nem maldizentes, nem roubadores herdarão o Reino de Deus". Este versículo é usado pela IELM para reforçar a importância de evitar a embriaguez como uma manifestação de uma vida que não está em conformidade com os valores do Reino.

Teologicamente, a IELM entende que esses textos bíblicos devem ser interpretados no contexto moderno como um chamado à conscientização. Embora por questões bíblicas a Santa Ceia na IELM seja celebrada com Vinho (assunto que abordaremos em outra postagem), isso não significa que a igreja apoie o consumo regular de bebida alcóolica. A igreja acredita que, em um mundo onde o consumo de álcool pode levar a diversos problemas sociais e pessoais, a melhor maneira de seguir os ensinamentos bíblicos é evitar completamente as bebidas alcoólicas. Assim, a IELM promove uma vida de sobriedade como uma expressão de fidelidade às escrituras e ao desejo de viver em conformidade com a vontade de Deus.

Impactos Sociais do Álcool 
bebida alcoólica

O consumo de bebidas alcoólicas traz consigo uma série de consequências negativas tanto para a sociedade quanto para a vida pessoal dos indivíduos. Diversos estudos e dados estatísticos demonstram uma correlação preocupante entre o uso de álcool e problemas sociais graves, como violência doméstica, acidentes de trânsito e complicações de saúde mental e física.

No contexto social, o álcool é frequentemente associado a episódios de violência doméstica. Segundo o Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas (IPEA), há uma alta incidência de agressões em ambientes onde o consumo de álcool é habitual. Estudos indicam que cerca de 70% dos casos de violência doméstica ocorrem sob a influência de bebida alcoólica. Essa violência afeta não apenas as vítimas diretas, mas também a estrutura familiar como um todo, perpetuando ciclos de trauma e sofrimento emocional.

Além disso, o álcool está presente em um número alarmante de acidentes de trânsito. Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) revelam que aproximadamente 30% das mortes no trânsito envolvem motoristas alcoolizados. Esses acidentes não só resultam em perdas de vidas, mas também causam danos econômicos e emocionais substanciais para as famílias e comunidades envolvidas.

bebida alcoólica
Impactos Pessoais

Os impactos pessoais do álcool também são significativos. Problemas de saúde mental, como depressão e ansiedade, são exacerbados pelo consumo de álcool. A dependência alcoólica pode levar a um ciclo vicioso de uso e deterioração da saúde mental. Além disso, o álcool é um fator de risco para várias doenças físicas, incluindo cirrose hepática, doenças cardiovasculares e diversos tipos de câncer.

A Igreja Evangélica Luterana Missionária (IELM) ressalta a transformação positiva que o abandono do uso de bebidas alcóolicas pode proporcionar. Muitos já relataram que abandonar o consumo de álcool os ajudou a restaurar relacionamentos familiares, melhorar sua saúde física e mental, e encontrar um novo propósito de vida. Esses relatos sublinham a importância de um estilo de vida livre do álcool, promovendo bem-estar e harmonia na vida pessoal e na comunidade.

O Papel da Comunidade e da Família

A comunidade e a família desempenham um papel crucial na promoção da abstinência de bebidas alcoólicas, onde a participação ativa da família também é fundamental neste processo. Eventos familiares, como piqueniques, retiros espirituais e noites de jogos, são organizados regularmente, oferecendo alternativas saudáveis e divertidas ao consumo de álcool. Tais atividades não apenas reforçam a decisão de se abster, mas também demonstram que é possível desfrutar de momentos de lazer e confraternização sem a presença de bebida alcoólica.

Benefícios Espirituais e Físicos

Optar por abandonar o consumo de bebidas alcoólicas traz uma série de benefícios tanto espirituais quanto físicos. Para a Igreja Evangélica Luterana Missionária (IELM), essa escolha está profundamente alinhada com os valores espirituais que promovemos. O abandono do Alcool não apenas fortalece a fé e a comunhão com Deus, mas também serve como um testemunho de autocontrole e disciplina, qualidades que são altamente valorizadas em nossa comunidade.

Fisicamente, os benefícios da abstinência são amplamente documentados por estudos científicos. A ausência de álcool no organismo pode levar a uma melhora significativa na saúde cardíaca, redução da pressão arterial e diminuição do risco de doenças hepáticas. Além disso, a saúde mental também se beneficia, com uma redução na incidência de depressão e ansiedade, condições frequentemente exacerbadas pelo consumo de bebida alcoólica.

Portanto, abandonar o consumo de bebidas alcoólicas não é apenas uma recomendação religiosa, mas um caminho comprovado para uma vida mais plena e saudável. Ao abraçar essa prática, os membros da IELM estão investindo em seu próprio bem-estar e fortalecendo sua fé, criando um legado de saúde e espiritualidade para as futuras gerações.

Revdo. Ari Fialho Júnior
Igreja Evangélica Luterana Missionária
Gravataí/RS

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terça-feira, 25 de junho de 2024

Horóscopo - Posicionamento da Igreja Evangélica Luterana Missionária

 

horoscopo é pecado
Por que a IELM rejeita a leitura de Horóscopo?

Horóscopo é Pecado - A prática do horóscopo, uma forma de adivinhação, tem suas raízes profundamente inseridas na história da humanidade. Até mesmo entre cristãos luteranos é possóvel encontrar pessoas que diariamente consultam seu horóscopo em jornais, rádios e demais mídias digitais. Para alguns é apenas mais um inofensivo hábito cotidiano, mas o que está por trás disso? O crente que se envolve nessa prática está pecando contra Deus? Continue lendo e saberás...

Origem e função

O horóscopo baseia-se na posição dos astros e planetas no momento do nascimento de uma pessoa, com a intenção de prever eventos futuros ou características pessoais. Esta prática remonta às antigas civilizações, como a Babilônica e a Egípcia, onde a observação dos corpos celestes era uma parte crucial da vida cotidiana e da tomada de decisões.

Os babilônios, por exemplo, foram pioneiros na astrologia, criando o zodíaco, um sistema que divide o céu em doze partes iguais, cada uma associada a uma constelação específica. Este conhecimento foi posteriormente disseminado para outras culturas, incluindo os gregos, que refinaram e formalizaram a prática astrológica. Durante o período helenístico, a astrologia foi aprimorada com a introdução de conceitos filosóficos, e a prática do horóscopo começou a tomar a forma que conhecemos hoje.

Cultura popular

Com o tempo, o horóscopo ganhou popularidade em várias culturas ao redor do mundo. Na Idade Média, a astrologia foi integrada ao pensamento científico e filosófico, e muitos estudiosos famosos, como Ptolomeu, contribuíram para seu desenvolvimento. No entanto, com o advento da ciência moderna, a astrologia começou a ser vista com ceticismo, sendo gradualmente separada da astronomia e classificada como pseudociência.

Nos dias de hoje, o horóscopo mantém sua presença, especialmente na cultura popular e nas mídias sociais. Publicações em jornais, revistas e sites especializados continuam a oferecer previsões diárias, semanais e mensais baseadas nos signos do zodíaco. As redes sociais também desempenham um papel crucial na disseminação dessas previsões, tornando-as acessíveis a um público amplo e diversificado.

A Bíblia e a Condenação da Adivinhação 
horoscopo é pecado

Consultar horóscopo é pecado? O que a Bíblia diz sobre isso?

Já foi dito acima o que é horóscopo, mas numa definição simples: Horóscopo basicamente é um conjunto de previsões para o futuro das pessoas, baseado na posição dos Astros, e é matéria de estudo de uma falsa ciência chamada Astrologia. E, a astrologia nada mais é que a "interpretação" de uma suposta influência que as estrelas (e planetas) exercem sobre o destino humano. Obviamente não passa de uma falsa crença.

Mas enfim, consultar horóscopo é ou não é pecado? Sim, é PECADO, porque o horóscopo é uma forma de adivinhação, que por sua vez é uma prática condenada pela Bíblia. O futuro não é definido pelos astros. Acreditar no horóscopo é acreditar em uma mentira.

Ou seja, a previsão do horóscopo não vem da revelação de Deus. Até porque o que Deus tinha para revelar, já O fez em Sua Santa Palavra. Sabemos que só Deus conhece o futuro, mas o horóscopo afirma que pode prever o futuro sem Deus (Isaías 44:7-8).

A prática da adivinhação, incluindo o uso do horóscopo, é expressamente condenada na Bíblia. Uma dos textos mais claros a esse respeito encontra-se em Deuteronômio 18:10-12, onde está escrito: "Não se achará entre ti quem faça passar pelo fogo o seu filho ou a sua filha, nem adivinhador, nem prognosticador, nem agoureiro, nem feiticeiro, nem encantador, nem necromante, nem mágico, nem quem consulte os mortos. Pois todo aquele que faz estas coisas é abominável ao Senhor; e é por estas abominações que o Senhor teu Deus os lança fora de diante de ti."

O contexto histórico e religioso dessas passagens é fundamental para compreender a condenação bíblica da adivinhação. Na época em que essas palavras foram escritas, as práticas de adivinhação eram comuns entre as nações vizinhas de Israel. A consulta a adivinhos, os rituais mágicos e outras formas de prever o futuro faziam parte da vida religiosa e cultural desses povos. Contudo, a fé monoteísta israelita, centrada na adoração exclusiva a Deus, via essas práticas como uma ameaça à pureza e exclusividade da sua devoção.

horoscopo é pecado
Levítico e Isaías

Além de Deuteronômio, outras passagens bíblicas reforçam essa proibição. Em Levítico 19:26, lê-se: "Não vos virareis para os adivinhadores nem para os encantadores; não os busqueis, contaminando-vos com eles. Eu sou o Senhor vosso Deus." Isaías 8:19 também adverte: "Quando vos disserem: Consultai os necromantes e os adivinhos, que chilreiam e murmuram: porventura não consultará um povo ao seu Deus? A favor dos vivos consultar-se-á aos mortos?"

A condenação da adivinhação na Bíblia não se limita a uma preocupação com práticas supersticiosas, mas também ressalta a confiança exclusiva que os fiéis devem depositar em Deus. A adivinhação representava uma busca por controle e conhecimento que devia ser confiado apenas ao Senhor. Assim, a rejeição do horóscopo e de outras formas de adivinhação é uma expressão de fidelidade e obediência à vontade divina, conforme revelada nas Escrituras Sagradas.

Posicionamento da Igreja Evangélica Luterana Missionária

A Igreja Evangélica Luterana Missionária (IELM) mantém uma posição clara e fundamentada em relação ao horóscopo e outras formas de adivinhação. De acordo com a doutrina da igreja, a prática do horóscopo é considerada uma forma de idolatria, pois desvia a confiança e dependência que deveriam ser exclusivamente dedicadas a Deus. A IELM acredita que buscar orientação em estrelas, planetas ou qualquer forma de adivinhação coloca esses elementos em um pedestal que compete com a soberania divina.

Teologicamente, a rejeição do horóscopo pela IELM baseia-se em passagens bíblicas que condenam a prática de adivinhação e a busca por conhecimento fora de Deus. Por exemplo, como visto acima, Deuteronômio 18:10-12 adverte contra a prática de adivinhação, bruxaria e consulta aos mortos, categorizando essas ações como abomináveis aos olhos de Deus. A igreja ensina que confiar em horóscopos para tomar decisões ou prever o futuro é uma violação direta da confiança que os cristãos devem ter naquilo que o Senhor já nos revelou em Sua Santa Palavra.

Além de considerar o horóscopo uma violação da fé cristã, a IELM também vê essa prática como uma distração espiritual que pode levar os fiéis a se afastarem da verdadeira fonte de orientação e sabedoria, que é Deus. Por essa razão, a igreja não só rejeita o horóscopo, mas também orienta seus membros a resistirem a influências externas que promovem esse tipo de prática. A IELM utiliza sermões, estudos bíblicos e aconselhamento pastoral para comunicar essa posição aos seus membros, enfatizando a importância de manter a fé inabalável em Deus.

Jesus Cristo - Único e Suficiente Salvador
horoscopo é pecado

A fé e a confiança em Deus ocupam um lugar central na vida cristã, especialmente para os membros da Igreja Evangélica Luterana Missionária. Crer em Jesus Cristo como Único e Suficiente Salvador é tudo o que se precisa em um mundo repleto de incertezas. Essa confiança divina proporciona uma base sólida para enfrentar os desafios da vida. Buscar a ajuda de Deus, mediante o ouvir da Sua Santa Palavra é o único caminho para todo o cristão verdadeiro.

De acordo com a sã doutrina cristã, horóscopo é pecado, e tanto ele, quanto outras formas de adivinhação desviam os crentes da confiança plena em Deus. A prática de consultar previsões astrológicas pode gerar um falso senso de segurança e, muitas vezes, leva à decepção, pois as estrelas não possuem poder sobre o destino humano. Em contraste, a fé em Deus é um pilar de estabilidade, que nos oferece a paz real. A Bíblia ensina que confiar no Senhor com todo o coração é o caminho para uma vida plena e abençoada.

Uma vida aos pés do Senhor, fundamentada na fé verdadeira, sem atalhos, sem invencionices humanas, promove uma relação íntima com Deus, onde o indivíduo encontra conforto e orientação na oração e nas Sagradas Escrituras. Essa relação é construída sobre a certeza de que Deus está no controle e tem um propósito amoroso para cada um de seus filhos. Ao rejeitar o horóscopo, com a ajuda do Espírito Santo de Deus, cada cristão está rejeitando mais uma das obras da carne, e reafirma sua lealdade ao Criador e à sua vontade soberana, reconhecendo que somente Ele conhece verdadeiramente o futuro e guia os passos de cada um de nós.

Veja o que mais a Bíblia diz sobre obras da carne e obras do Espírito:

"Ora, as obras da carne são manifestas: imoralidade sexual, impureza e libertinagem; idolatria e feitiçaria; ódio, discórdia, ciúmes, ira, egoísmo, dissensões, facções e inveja; embriaguez, orgias e coisas semelhantes. Eu os advirto, como antes já os adverti,que os que praticam essas coisas não herdarão o Reino de Deus. Mas o fruto do Espírito é amor, alegria, paz, paciência, amabilidade, bondade, fidelidade,mansidão e domínio próprio. Contra essas coisas não há lei. Os que pertencem a Cristo Jesus crucificaram a carne, com as suas paixões e os seus desejos. Se vivemos pelo Espírito, andemos também pelo Espírito." - Gálatas 5:19-25

Horóscopo, Signos, Adivinhação, Presságio, Agouro, Simpatia...nada disso vem de Deus, então por que você que se considera um cristão verdadeiro, permaneceria envolvido nisso?

Emfim é isto amados, se o problema era falta de conhecimento sobre o que o Senhor diz sobre se horóscopo é pecado, eis ai a Verdade da Palavra de Deus!

horoscopo é pecado
E se você ainda tem dúvidas e persiste nisso, eu te exorto em nome de Jesus Cristo, abandone imediatamente o uso de signos, horóscopos e advinhações! Fiel é a palavra: "Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres." - João 8:36 - "Mas agora, libertados do pecado, e feitos servos de Deus, tendes o vosso fruto para santificação, e por fim a vida eterna." Romanos 6:22

Lembre-se Horóscopo é pecado, mas Jesus te ama: "Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna". (Jo 3.16)

Abandone essa prática, reconheça-se como pecador, arrependa-se e vem pra Jesus!

A Igreja Evangélica Luterana Missionária enfatiza a importância de uma vida de fé e confiança em Deus como a verdadeira fonte de paz e segurança. Essa confiança liberta os crentes da necessidade de buscar respostas em práticas externas e os orienta a confiar na providência divina, que é infinita em sabedoria e amor.

 

Revdo. Ari Fialho Júnior
Igreja Evangélica Luterana Missionária
Gravataí/RS

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segunda-feira, 24 de junho de 2024

Festas Juninas: Posicionamento da Igreja Evangélica Luterana Missionária

festas juninas
Origem das Festas Juninas

As Festas Juninas são celebrações tradicionais no Brasil, realizadas anualmente no mês de junho, em homenagem a três santos populares: São João, Santo Antônio e São Pedro. Estas festividades têm raízes históricas e culturais profundas, que remontam às celebrações europeias trazidas pelos colonizadores portugueses. Originalmente, essas festas pagãs eram realizadas para marcar o solstício de verão na Europa, um período de agradecimento pelas colheitas e de renovação de esperanças.

Com a chegada dos colonizadores portugueses ao Brasil, as festas foram adaptadas ao contexto local, integrando elementos das culturas indígenas e africanas. Essa miscigenação resultou em uma celebração única e ricamente diversificada, que rapidamente se enraizou na cultura brasileira. Ao longo dos séculos, as Festas Juninas evoluíram, incorporando tradições regionais e adquirindo uma identidade própria em diferentes partes do país.

O significado cultural e religioso das Festas Juninas é bastante expressivo. No aspecto religioso, as festas são uma forma de devoção aos santos juninos, com rituais que incluem missas e procissões. No aspecto cultural, as celebrações são marcadas por uma série de atividades típicas, como danças, fogueiras, quadrilhas e comidas típicas, que refletem a riqueza e a diversidade das tradições brasileiras.

Em suma, as Festas Juninas são uma celebração multifacetada, que combina elementos religiosos, culturais e históricos.

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Posição Doutrinária da Igreja Evangélica Luterana Missionária

A Igreja Evangélica Luterana Missionária (IELM) fundamenta-se em princípios teológicos e doutrinários que, muitas vezes, divergem das práticas de algumas das igrejas luteranas tradicionais. Um dos pilares centrais da IELM é a importância da adoração pura e santificada, tanto na celebração religiosa, quanto no viver diário de cada cristão, o qual deve estar alinhado estritamente com os ensinamentos bíblicos, onde JESUS é o Centro (Jo 14.6). Dentro dessa perspectiva, a igreja enfatiza a necessidade de manter uma distinção clara entre práticas culturais, práticas religiosas, e vida prática do crente, buscando sempre a fidelidade ao que expressa a Santa Palavra de Deus.

Para a IELM, a adoração deve ser conduzida de maneira reverente e solene, refletindo a santidade e a majestade de Deus. Isso implica que qualquer forma de celebração ou ritual que não esteja explicitamente respaldada pelas Escrituras deve ser vista com desconfiança. Festas Juninas, por exemplo, são eventos culturais profundamente enraizados no folclore brasileiro, com elementos que incluem algumas tradições que têm origens pagãs. A IELM considera que, ainda que tais práticas sejam realizadas no salão de festas da comunidade, elas estão em desacordo com o santo ensinamento que recomenda: "Portanto, meus amados, fugi da idolatria". (1 Co 10.14)

Além disso, a IELM enfatiza que todo o ambiente relacionado a paróquia/comunidade, deve servir para vivência prática da vida cristã, de modo coerente com o que a própria igreja ensina, visando o crescimento na fé. Para nós, a introdução de elementos culturais pagãos, ainda que fora das celebrações religiosas, pode diluir a profundidade e o significado de tudo o que a igreja ensina e prega. Em um contexto onde o zelo pela sã doutrina é primordial, qualquer atividade que possa ser vista como mundana/pagã deve ser evitada.

Outro aspecto relevante é a visão da IELM sobre a separação entre a vida secular e a vida religiosa. A igreja advoga que os membros das comunidades luteranas devam viver de maneira que suas ações reflitam sua fé em todos os aspectos da vida (Gl 2.20), mantendo-se separados de práticas que não contribuem para o crescimento espiritual. Desta forma, celebrações como as Festas Juninas, por serem majoritariamente eventos culturais, são vistas como incompatíveis com a vivência da fé que a IELM promove.

A Igreja Evangélica Luterana Missionária tem várias razões para discordar da realização de Festas

festas juninas
Juninas em comunidades luteranas. Primeiramente, do ponto de vista teológico, há uma preocupação significativa com a mistura de elementos pagãos com a fé cristã. As Festas Juninas, originalmente celebrações pagãs de solstício de verão na Europa, foram cristianizadas com o tempo, mas ainda retêm muitos elementos que não são compatíveis com a doutrina luterana. A manutenção da pureza doutrinária é um dos pilares da Igreja Evangélica Luterana Missionária, e qualquer prática que possa diluir ou confundir os ensinamentos cristãos é vista com cautela.

Em termos culturais, a igreja também vê um risco na incorporação de tradições que podem ser interpretadas como sincréticas. A preocupação com a idolatria é central aqui. Embora muitos vejam as Festas Juninas como uma celebração cultural inofensiva, a Igreja Evangélica Luterana Missionária enfatiza a importância de evitar qualquer prática que possa ser interpretada como adoração ou veneração de figuras que não sejam Deus. Este ponto é reforçado por passagens bíblicas que condenam a idolatria e exortam os fiéis a manterem sua fé pura e livre de influências externas.

Além do mais, muito antes de qualquer polêmica, a Palavra de Deus é direta em certos versículos que trazem advertências claras contra a participação em festividades que não estão centradas em Cristo. Como dito anteriormente, em 1 Coríntios 10:14, Paulo aconselha os cristãos a "fugir da idolatria", uma instrução que a igreja leva muito a sério. A preocupação é que a participação em Festas Juninas possa levar a uma forma de idolatria cultural, onde tradições e costumes começam a ocupar um lugar de importância que deveria ser exclusivamente de Deus. Este entendimento é sustentado por uma leitura rigorosa das Escrituras, que a igreja utiliza para guiar suas práticas e ensinamentos.

Portanto, as razões para a discordância da Igreja Evangélica Luterana Missionária com as Festas Juninas são enraizadas em uma combinação de preocupações teológicas, culturais e práticas. A igreja busca preservar a pureza de sua doutrina, evitar qualquer forma de idolatria e permanecer firme no santo ensinamento.


Impacto e Reação da Comunidade Luterana

A controvérsia em torno das festas juninas nas igrejas luteranas, especialmente à luz da posição da Igreja Evangélica Luterana Missionária (IELM), tem gerado uma série de repercussões dentro da comunidade luterana e na sociedade em geral. A decisão da IELM de se posicionar contra a celebração dessas festividades é vista por muitas outras igrejas luteranas como uma abordagem rígida e inflexível. Este posicionamento tem desencadeado debates intensos e, em alguns casos, conflitos dentro da própria comunidade luterana.

Outras denominações luteranas têm respondido de formas variadas. Algumas igrejas defendem a integração das festas juninas como uma forma de reafirmar a identidade cultural brasileira e fortalecer a conexão com a comunidade local. Esses grupos argumentam que as festas juninas podem ser celebradas de maneira que respeite os princípios cristãos, sem perder de vista a tradição cultural. Por outro lado, há líderes religiosos que apoiam a posição da IELM, insistindo que as festas juninas têm origens pagãs que não são compatíveis com a doutrina luterana.

Para alguns, a postura da IELM é vista como uma tentativa de preservar a pureza da fé, mas para outros, é percebida como uma desconexão com a cultura e tradições locais.

Portanto, a posição da IELM sobre as festas juninas não apenas provoca debates teológicos, mas também desafia a maneira como a Igreja Luterana se relaciona com a cultura brasileira, afetando sua imagem tanto internamente quanto aos olhos do público em geral.

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Revdo. Ari Fialho Júnior
Igreja Evangélica Luterana Missionária
Gravataí/RS

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domingo, 23 de junho de 2024

Comunhão Fechada: Posicionamento da Igreja Evangélica Luterana Missionária


comunhão fechada
Comunhão Fechada e a IELM

A Santa Ceia, também conhecida como Eucaristia ou Ceia do Senhor, ocupa uma posição central na fé e prática da Igreja Evangélica Luterana Missionária. Essa cerimônia, Comunhão Fechada, é profundamente enraizada na teologia luterana, que vê a Santa Ceia não apenas como um ato de lembrança, mas como um meio da Graça, pelo qual os membros confirmados recebem o perdão dos pecados e fortalecimento na fé. Baseada nas palavras de Jesus durante a Última Ceia, conforme registrado nas Sagradas Escrituras, a Santa Ceia é o verdadeiro corpo e sangue de Cristo oferecido para salvação da humanidade.

Teologicamente, a Igreja Evangélica Luterana Missionária sustenta que a Santa Ceia é um sacramento, isto é, um ato sagrado instituído por Cristo para a distribuição da graça. A crença na presença real de Cristo nos elementos do pão e do vinho é fundamental. Esta presença não é meramente simbólica, mas uma presença verdadeira que, como dito acima, perdoa e fortalece a fé dos comungantes. Assim, a Santa Ceia é vista como um meio da graça que nutre a vida espiritual dos crentes e os une mais profundamente a Cristo.

Além dos fundamentos teológicos, a Santa Ceia é também um momento de comunhão e unidade dentro da comunidade da igreja. É um tempo para os membros refletirem sobre seu relacionamento com Deus e uns com os outros. A preparação espiritual para participar da Santa Ceia é essencial e, com a ajuda do Espírito Santo, envolve autoexame, arrependimento e oração. Este processo de preparação ajuda os crentes a se aproximarem da mesa do Senhor com reverência e um coração contrito, reconhecendo a profundidade do sacrifício de Cristo.

Comunhão Fechada: Por Que é Restrita aos Membros? 

comunhão fechada

A Igreja Evangélica Luterana Missionária (IELM) adota a prática da Santa Ceia Fechada, também chamada Comunhão Fechada, limitando a participação exclusivamente aos membros da comunidade. Essa decisão é fundamentada em princípios doutrinários sólidos, que ressaltam a importância da comunhão e da unidade entre os fiéis. A doutrina da Santa Ceia enfatiza a necessidade de um entendimento comum e compartilhado dos sacramentos e da fé cristã, o que é essencial para manter a integridade da prática e da crença dentro da igreja.

A comunhão na IELM não é apenas um ato simbólico, mas real, um momento de profunda significância espiritual e comunitária. A prática da Santa Ceia fechada serve para reforçar a coesão da congregação, garantindo que todos os participantes compartilhem a mesma compreensão e compromisso com os ensinamentos da igreja. Isso é visto como uma forma de preservar a pureza da fé e evitar a introdução de crenças e práticas externas que possam comprometer a integridade doutrinária.

O que a Bíblia ensina sobre a Santa Ceia?

Em 1Co 11, versos 17 ao 34, lemos claramente que o apóstolo Paulo está instruindo a todos sobre a importância desse Santo Sacramento. Discorrendo sobre o assunto, ele afirma: “Portanto, todo aquele que comer o pão ou beber o cálice do Senhor indignamente será culpado de pecar contra o corpo e o sangue do Senhor. Examine-se o homem a si mesmo, e então coma do pão e beba do cálice. Pois quem come e bebe sem discernir o corpo do Senhor, come e bebe para sua própria condenação”. (1 Co 11.27-29)

Pelo exposto acima resta evidente que biblicamente falando, a Santa Ceia é exclusiva para os crentes, pois é necessário "discernir" espiritualmente o que se está fazendo, coisa impossível ao incrédulo visto que:  “... o homem natural não compreende as coisas do Espírito de Deus, porque lhe parecem loucura; e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente. Mas o que é espiritual discerne bem tudo, e ele de ninguém é discernido". (1 Co 2.14,15).

Ou seja, considerando que a bíblia chama de "homem natural" todo aquele que não é nascido de novo, e, portanto não crê em Jesus como Senhor e Salvador, e chama de "homem espiritual" aquele que por obra do Espírito Santo, mediante o ouvir da Palavra, foi resgatado do inferno e da morte eterna, fica claro que a preocupação do apóstolo Paulo é antes de tudo zelar pela vida do incrédulo, pois sua incapacidade de discernimento espiritual o tornaria culpado de pecar contra o Corpo e Sangue de Cristo. Razão pela qual se deve praticar a Comunhão fechada.

Uma vez que mesmo os salvos permanecem pecadores, alguém ainda poderia argumentar:

Se de modo amplo todos somos pecadores indignos, logo, a expressão: “Todo aquele que comer o pão ou beber o cálice do Senhor indignamente...”  por si só já exclui até mesmo os cristãos do Santo Sacramento...

...o que por sua vez remete à pergunta: 

comunhao fechada

Quem afinal é digno do Corpo e Sangue de Cristo? A resposta mais simples é: Ninguém, “... pois todos pecaram e estão destituídos da glória de Deus”. (Rm 2.23a)

Então, se do ponto de vista da velha natureza humana, cristãos e incrédulos são parecidos, por que um pode participar da Ceia do Senhor e o outro não?

Porque a diferença não está no homem, ou na sua natureza pecaminosa, mas em Deus. Explico: diferentemente do incrédulo, o cristão verdadeiro está revestido (Gl 3.7) do caráter de Cristo através dos méritos por Ele obtidos na Cruz do Calvário (2 Co 5.17) Isto é, pela ação do Espírito Santo todo aquele que crê em Jesus Cristo como Senhor e Salvador foi tornado digno de participar da Santa Eucaristia (Cl 1.12), não por obra ou decisão própria, mas: "Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus. Não vem das obras, para que ninguém se glorie; Porque somos feitura sua, criados em Cristo Jesus para as boas obras, as quais Deus preparou para que andássemos nelas". (Rf 2.8-10)

Ok! Mas se a salvação é uma obra exclusiva e individual de Deus na vida de cada ser humano, como podemos saber com certeza quem é crente e quem é incrédulo?

A resposta também é simples: Não sabemos. Dai a importância de se manter a Ceia restrita aos membros confirmados da própria comunidade ou denominação, pois estes o pastor local tem como afirmar que já foram instruídos na sã doutrina cristã, e pode a partir dai assumir que os mesmos creiam somente em Jesus Cristo como seu único e suficiente Salvador. Portanto, praticar a Comunhão Fechada é acima de tudo um ato de amor para com o próximo.

Em resumo, a prática da Santa Ceia fechada na IELM é uma decisão doutrinária que visa proteger a unidade e a pureza da fé dentro da comunidade. Ao limitar a participação aos membros, a igreja busca garantir que a comunhão fechada seja um momento de expressão do amor de Deus tanto na vida do crente, quanto na do incrédulo.

Orientação para os Membros e Visitantes 

A Igreja Evangélica Luterana Missionária dedica-se a oferecer uma educação abrangente e orientação detalhada sobre a prática da Santa Ceia fechada tanto para seus membros quanto para os visitantes. Através do ensino  a igreja busca esclarecer a importância teológica e espiritual desta prática, destacando os requisitos necessários para a participação plena e consciente.

Para acolher visitantes, a igreja desenvolveu um sistema de orientação que visa esclarecer o assunto, ao mesmo tempo em que mantém o respeito às demais formas de pensamento. Novos membros são incentivados a participar de orientação, onde recebem informações detalhadas sobre a doutrina da igreja, incluindo a prática da Santa Ceia fechada, e são guiados para uma integração gradual e respeitosa na comunidade eclesiástica.

A Igreja Evangélica Luterana Missionária adota uma abordagem acolhedora, oferecendo espaços para diálogo e explicações sobre suas práticas, sempre com o objetivo de promover uma compreensão mútua e respeito pelas diferentes tradições cristãs.

Esses esforços educativos e de orientação não só reforçam a identidade confessional da igreja, mas também garantem que todos os participantes, sejam membros ou visitantes, possam se sentir bem informados. Clique AQUI para maiores detalhes sobre "Em que Cremos".

 

Revdo. Ari Fialho Júnior
Igreja Evangélica Luterana Missionária
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sábado, 22 de junho de 2024

Diga NÃO ao Ecumenismo!

diga nao ao ecumenismo
Diga NÃO ao Ecumenismo! Mantenha-se firme no luteranismo Confessional

O Luteranismo, uma das principais vertentes do Cristianismo protestante, foi fundado por Martinho Lutero no século XVI. Com raízes profundas na Reforma Protestante, o Luteranismo se estabeleceu como um movimento que buscava reformar práticas e doutrinas da Igreja Católica, enfatizando a justificação pela fé, a autoridade das Escrituras e a centralidade da graça divina. A doutrina luterana valoriza a integridade teológica e a fidelidade às Escrituras, princípios que têm sido mantidos ao longo dos séculos por seus seguidores. Por isso sempre diga não ao ecumenismo. 

Por outro lado, o Ecumenismo é um movimento que visa promover a unidade e a cooperação entre as diversas denominações cristãs. Surgido no início do século XX, o Ecumenismo prega a busca por um entendimento comum e uma reconciliação entre igrejas cristãs, e demais religiões não cristãs. Apesar das diferenças doutrinárias e práticas litúrgicas. Esse movimento tem como base a interpretação distorcida da oração de Jesus em João 17:21, onde Ele pede "que todos sejam um". Mas lembre-se: Sempre diga NÃO ao Ecumenismo. 

Enquanto o Ecumenismo encoraja a união e a cooperação entre os mais diversos tipos de religiões, nós Luteranos confessionais devemos manter nossa integridade doutrinária. A tradição luterana, que valoriza a clareza teológica e a pureza da doutrina, não pode ser abalada por propostas ecumênicas que exigem concessões ou compromissos em questões essenciais de fé. Assim, conciliar a firmeza doutrinária do Luteranismo com as intenções ecumênicas de unidade entre igrejas é uma tarefa que nenhum luterano confessional deve aceitar para si. Respeitamos as diferenças, mas não estamos dispostos a abrir mão do correto ensinamento cristão.


Rejeite também o Unionismo

O unionismo, entendido como a prática de unir diferentes denominações cristãs sob uma mesma bandeira, é um conceito que encontra resistência significativa dentro da tradição luterana. A posição luterana sobre o unionismo é fundamentada na importância de manter a pureza doutrinária, um princípio central para a identidade e a prática da fé luterana. Todos sabemos que o unionismo vai levar à diluição das doutrinas específicas de cada denominação. 

Nós da IELM, Igreja Evangélica Luterana Missionária, valorizamos profundamente nossa tradição luterana confessional, a clareza e a precisão na doutrina, especialmente em questões como a justificação pela fé, os sacramentos e a autoridade das Escrituras. A união com outras denominações que possam ter interpretações divergentes nesses pontos é vista como um comprometimento que enfraquece a integridade da fé luterana. 

Historicamente, a resistência luterana ao unionismo pode ser observada em eventos como a Reforma
Protestante, quando Martinho Lutero e seus seguidores se separaram da Igreja Católica Romana para preservar as verdades doutrinárias que acreditavam serem essenciais. Em tempos mais recentes, a posição contra o unionismo é mantida por muitas igrejas luteranas ao redor do mundo, que optam por colaborar com outras denominações de maneiras que não comprometam suas próprias convicções teológicas.


Resistência

Contemporaneamente, essa resistência é vista em debates sobre ecumenismo e movimentos interdenominacionais. Nós luteranos confessionais acreditamos que, embora seja importante respeitar e dialogar com outras tradições cristãs, a fusão organizacional ou doutrinária não é a solução. Em vez disso, colocamos nossa ênfase na colaboração em áreas como serviço social e causas comuns, sem comprometer a identidade doutrinária luterana. Em suma, a perspectiva luterana sobre o unionismo é uma defesa da pureza doutrinária e da integridade teológica. Ao resistir ao unionismo, nós da IELM, como luteranos confessionais, procuramos preservar o legado teológico que consideramos vital para a vida da igreja cristã, mantendo nossas crenças e práticas distintivas intactas.


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Diga NÃO ao Ecumênismo: Saiba como conviver com as Diferenças Religiosas

Em um mundo cada vez mais pluralista, o respeito às escolhas religiosas do próximo se torna uma necessidade imperativa. Conviver com as diferenças religiosas sem abrir mão das próprias convicções é não apenas possível, mas também essencial para a harmonia social. Ao manter-se firme na própria doutrina e, ao mesmo tempo, respeitar a fé alheia, promovemos um ambiente de tolerância e compreensão mútua. 

Um dos pilares dessa convivência pacífica é manter-se aberto ao diálogo inter-religioso. Exemplos de práticas inter-religiosas bem-sucedidas incluem encontros onde líderes de diferentes religiões se reúnem para discutir temas comuns e colaborar em projetos sociais. Essas iniciativas não só fortalecem as comunidades locais, como também demonstram que a diversidade religiosa pode ser uma fonte de enriquecimento cultural, sem a necessidade de formar laços ecumênicos. 

A prática do respeito às escolhas religiosas do próximo também envolve a aceitação de que cada indivíduo tem o direito à sua própria fé e forma de adoração. Isso inclui não apenas evitar a imposição de crenças pessoais sobre os outros, mas também defender o direito de todos à liberdade religiosa. Ao proteger essas liberdades, apoiamos uma sociedade onde todos podem praticar sua fé sem medo de discriminação ou perseguição, porém, se você é um Luterano Confessional, sempre diga não ao ecumenismo. Em suma, ao cultivar o respeito mútuo, podemos construir uma sociedade mais justa e inclusiva. A convivência pacífica com pessoas de diferentes crenças não diminui a nossa própria fé.


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Diga NÃO ao Ecumênismo: Mantenha sua Identidade Luterana

Para garantir a continuidade dessa identidade, é importante que ns luteranos ´confessionais nos engajemos em práticas e ensinamentos que reforcem nossas crenças. Cultos regulares, estudos bíblicos e catequese são fundamentais para educar tanto jovens quanto adultos na fé luterana. Além disso, a pregação e a liturgia devem refletir fielmente os ensinamentos bíblicos e os princípios da Reforma. Uma boa formação teológica dos pastores e líderes leigos é fundamental. 

Uma educação contínua dos membros das nossas comunidades, desempenham um papel crucial nesse processo. Embora a firmeza doutrinária seja vital, podemos contribuir significativamente para o bem-estar da sociedade sem comprometer nossas crenças. Tenha em mente que a expressão: Diga NÃO ao Ecumênismo!, não significa dizer não às necessidades do próximo, independentemente da fé que professa. O serviço comunitário, a caridade e a promoção da justiça social são formas pelas quais a fé pode ser vivida de maneira prática e visível. Essas ações, fundamentadas na ética cristã, demonstram o compromisso com o amor ao próximo e a responsabilidade social, sem abrir mão dos nossos valores doutrinários. 

Portanto, o equilíbrio entre a firmeza na doutrina e o respeito às diferenças religiosas é essencial. Reconhecer a diversidade de crenças e servir ao próximo com respeito e entendimento não significa abdicar da própria fé. Pelo contrário, essa postura pode enriquecer a convivência humana e promover a paz, enquanto a identidade luterana permanece intacta e robusta.

Revdo. Ari Fialho Júnior
Igreja Evangélica Luterana Missionária
Gravataí/RS

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quinta-feira, 20 de junho de 2024

A Igreja Luterana e o Visitante Invisível

Já tem muitos anos desde que pensei em escrever esse pequeno artigo sobre igrejas cristãs evangélicas e suas práticas. Não gosto de procrastinar, porém pelo fato desse assunto demandar tempo, visto que trata-se de observação "in loco" visitando diversas denominações cristãs, preferi aguardar o momento certo. Importante saber que o propósito das minhas visitas não era comparar doutrinas, procurar erros... ou achar pontos críticos, mas apenas e tão somente ver "ao vivo" as práticas, vivências e culto, nas demais igrejas de cunho evangélico. 

Por incrível que pareça 20 anos se passaram desde as visitas, e só agora parei para escrever a respeito. No entanto penso que pelo fato de ter sido uma experiência real, ainda tenha algum valor nos dias de hoje.

Enfim, essa é a história: 

Certa vez, a título de pesquisa pessoal, decidi visitar algumas comunidades cristãs: batistas da convenção, presbiteriana histórica, e também igrejas Renovadas/Avivadas, Pentecostais, Neo Pentecostais, e por fim algumas das nossas comunidades luteranas confessionais. O objetivo das visitas era apenas expandir meu conhecimento sobre as formas de celebração de cultos, funções ministeriais, sacramentos, etc... ou seja, ver na prática tudo aquilo que se aprende sobre as mais diversas denominações cristãs no Seminário e na faculdade teológica. 

Tendo em mente que sou luterano confessional ortodoxo e bem tradiocional, pulei logo para o outro extremo e comecei pelas denominações não históricas, entre estas optei pelas que eram denominadas "Renovadas", "Pentecostais" e "Neo Petencostais". Primeiramente estive em uma Batista Renovada, não afiliada a qualquer Convenção Batista, era realmente uma igreja batista independente.  O fato de ser uma comunidade livre me fez lembrar as tão conhecidas "Freie lutherische Gemeinschaft", por vezes aqui chamadas de "Frei Gemeinde". 

A experiência nessa Igreja Batista Independente foi interessante. Fui muito bem recebido. Já na entrada me deram calorosas boas vindas, perguntaram-me de onde eu vinha, e se ocupava algum cargo na minha igreja. Tão logo o culto começou, imediatamente o dirigente do culto fez questão de me chamar para sentar junto aos demais servos de Deus  que faziam parte daquele ministério. O modelo de culto deles estava entre o Batista Tradicional, e os Batistas Renovados. No entanto o que realmente me chamou a atenção foi a cordialidade.

A segunda visita foi a uma Assembléia de Deus Tradicional. Diferentes da Batista Independente, estes

tinham um modelo de culto totalmente pentecostal, com ênfase no falar em línguas e algumas revelações. Todavia, o que se destacou aqui foi também a maneira como fui muito bem recebido. Antes mesmo do culto começar, um obreiro (forma como chamam os que trabalham na Obra de Deus e servem a igreja com seus dons), se aproximou e pediu para sentar-se ao meu lado. Trazia consigo uma Bíblia extra e uma Harpa Cristã (hinário), que prontamente me entregou, e também se ofereceu para me auxiliar na busca pelos hinos e também no manuseio da Bíblia. Sinceramente fui tão bem acolhido que me senti como se pertencesse àquela comunidade.  

Minha terceira visita foi a uma igreja Neo Pentecostal. A recepção na entrada foi razoável. A quantidade de participantes naquele culto era inacreditável. Diferente das recepções anteriores, essa parecia mais "plástica...rsrsrs", não sei nem como expressar, mas parecia tudo muito rápido... quando dei por mim o culto já havia terminado, e tão rápido quanto a igreja encheu, ela esvaziou-se. 

Passei então a visitar algumas congregações de igrejas históricas, incluindo aqui as Luteranas. Sei que a comparação é inevitável, porém ressalto que não foi esse o meu propósito... ou pelo menos não era até que comecei a visitar algumas das paróquias da nossa querida Igreja Ev. Luterana do Brasil, (na época eu era pastor em uma comunidade da IELB)

Considerando meu objetivo inicial, optei por visitar paróquias em distrito diferente do meu, para evitar ser  reconhecido, afinal, a ideia era apenas observar. Já na primeira visita fiquei perplexo... novamente afirmo que eu não tinha a intenção de comparar... mas a verdade é que pela primeira vez na minha vida experimentei o "dom" da invisibilidade. Entrei na comunidade minutos antes do inicio do culto e ninguém... ninguém mesmo me viu entrando. Ninguém em momento algum foi até onde eu estava. Nem ao menos se dignaram a me mostrar como manusear o hinário para acompanhar a loturgia. Como se o fato de eu estar lá, por si só me tornasse conhecedor das práticas luteranas. Tirando o final do culto, na porta de saída, momento em que o pastor rapidamente apertou minha mão, de resto ninguém percebeu que havia um visitante no culto. Repeti o feito em outras duas comunidades e o resultado foi semelhante

Lembro-me que dias depois, quando visitei no gabinete o Rev. Dr. Carlos Walter Winterle, então Presidente da IELB, comentei sobre minha experiência de "invisibilidade" e do desejo de escrever sobre o assunto, ele prontamente me encorajou afirmando toda reflexão é sempre muito bem vinda.

A frieza das comunidades luteranas que visitei evidentemente não refletem a totalidade das comunidades da IELB. Há muitos fatores aqui a serem considerados, desde herança cultural, até a simples indiferença. Em contra partida, estive em comunidades da IELB onde todos eram muito  acolhedores, interessados em receber bem os visitantes e acima de tudo conhecedores da sã doutrina cristã, com Santa Ceia restrita aos membros comungantes, algo que concordo e pratico. Porém, a grande tristeza é que as experiências amargas, como essa lamentável demonstração de frieza e falta de atenção para com os visitantes, fazem com que a igreja continue sendo vista como uma igreja onde o amor ao próximo não é real,... é só mais um slogam escrito nos materiais de divulgação.

Por fim, como eu disse no começo desse texto, já se passaram mais de 20 anos...imagino que a IELB tenha mudado muito desde então. É possível que nem exista mais essa frieza toda nas comunidades que anteriormente visitei. Fique claro também, que jamais, em momento algum, qualquer cristão luterano deve aboandonar sua denominação porque uma ou outra comunidade pareça fria. Vale lembrar que nenhuma demonstração de calor humano é mais importante do que o correto ensino da Santa Palavra de Deus. E nisto a IELB vai muito bem. Lembremos-nos ainda que o amor nunca está acima da Palavra, mas abaixo desta, e serve a Deus segundo os Seus propósitos. Lembrem-se também, que com a ajuda de Deus, cada um de nós é chamado à colaborar para o crescimento da sua Comunidade local servindo ao próximo em amor. 


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Revdo. Ari Fialho Júnior
Igreja Evangélica Luterana Missionária
Gravataí/RS

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terça-feira, 18 de junho de 2024

Resumo da Reforma

 

O Início da Reforma Luterana

A partir de 1500, muitos alemães começaram a aceitar os ensinamentos de Martinho Lutero. Suas ideias desafiaram a Igreja Católica e levaram à formação de novas comunidades religiosas. Em 1531, a Igreja Evangélica, ou Luterana, foi formalmente criada. Apesar da perseguição tanto pela Igreja Católica quanto por alguns governos, a igreja luterana se espalhou por toda a Alemanha e tornou-se uma religião proeminente.

O Crescimento e a Influência dos Luteranos

Os luteranos encontraram maior aceitação no norte da Alemanha, onde a nova fé se consolidou mais rapidamente. Cidades e regiões como Hamburgo, Bremen e a Saxônia se tornaram centros importantes para o luteranismo. A força da Igreja Luterana no norte contrastava com a resistência encontrada em outras partes do país, especialmente no sul, onde o catolicismo permaneceu dominante por mais tempo.


Outras Comunidades Protestantes na Alemanha

Enquanto o luteranismo se espalhava, outros movimentos reformados também ganhavam força. Os protestantes que aceitaram o credo dos reformadores suíços calvinistas tornaram-se membros da Igreja Reformada Evangélica. Este grupo era forte em algumas regiões da Alemanha, como Pfalz, Baden, Hessen e perto da fronteira holandesa, mas obteve muito menos seguidores do que os luteranos.

Grupos Cristãos Diversos


Além dos luteranos e reformados, outros grupos cristãos já existiam na Alemanha desde 1500. Anabatistas, menonitas, huguenotes (protestantes franceses), valdenses, morávios, dunkards, separatistas e outros grupos encontraram refúgio e desenvolveram suas comunidades na Alemanha. Cada um desses grupos contribuiu para a diversidade religiosa e cultural do país.


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segunda-feira, 17 de junho de 2024

Cristãos Perseguidos

Em 2023, a organização Portas Abertas divulgou a Lista Mundial da Perseguição (World Watch List - WWL), revelando uma triste realidade para milhões de cristãos ao redor do mundo. Mais de 5.600 cristãos foram mortos por causa de sua fé no ano passado, e mais de 2.100 igrejas foram atacadas ou fechadas. Esses números alarmantes destacam a crescente violência e perseguição que os cristãos enfrentam globalmente.



África Subariana

A África Subsaariana, considerada o epicentro do cristianismo global, também se tornou o epicentro da violência contra os cristãos. O extremismo islâmico se espalhou muito além da Nigéria, resultando em uma vasta catástrofe humanitária iminente. Mais de 124 mil cristãos foram retirados à força de suas casas, e cerca de 15 mil se tornaram refugiados devido à violência e perseguição.

Coreia do Norte

A Coreia do Norte voltou ao primeiro lugar na lista de países onde é mais perigoso ser cristão. O regime autoritário impõe severas restrições à liberdade religiosa, tornando extremamente arriscado para os cristãos praticarem sua fé. A lista de 2023 destaca que, embora os registros de martírios e ataques a igrejas sejam menores em termos absolutos do que no ano passado, isso não representa uma melhora real na liberdade religiosa.

Implicações Globais 

No geral, 360 milhões de cristãos vivem em nações com altos níveis de perseguição ou discriminação, representando 1 em cada 7 cristãos no mundo. Este número inclui 1 em cada 5 na África, 2 em cada 5 na Ásia e 1 em cada 15 na América Latina. Além disso, a China aumentou as restrições digitais e a vigilância, distanciando-se dos padrões universais de direitos humanos e liberdades religiosas.

Em conclusão, a Lista Mundial da Perseguição de 2023 da Portas Abertas sublinha a urgente necessidade de ação e conscientização sobre a crescente perseguição aos cristãos. A comunidade internacional deve unir esforços para proteger os direitos humanos e garantir que todos possam praticar sua fé livremente.

Revdo. Ari Fialho Júnior
Igreja Evangélica Luterana Missionária
Gravataí/RS

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*Matéria resumida a partir do artigo original no site https://www.christianitytoday.com/

domingo, 16 de junho de 2024

Igrejas das Paredes Pretas: Clima de Show, Muita Fumaça e Pouco Evangelho

 

Nos últimos anos, algumas igrejas evangélicas têm passado por uma significativa transformação estética. Tradicionalmente conhecidas por seu ambiente simples e reverente, muitas dessas igrejas estão adotando um visual mais moderno e envolvente. Uma das mudanças mais notáveis é a adoção de paredes pretas. Essa cor tem sido usada para criar um ambiente mais íntimo e focado, permitindo que a iluminação sofisticada e os efeitos visuais se destaquem.

A iluminação é outro elemento crucial nessa nova estética. Luzes LED coloridas, holofotes e projetores são frequentemente utilizados para criar uma atmosfera de show. Segundo os envolvidos nesse novo formato de igreja, esses elementos visuais não só tornam os cultos mais atraentes, mas também ajudam a transmitir mensagens de maneira mais impactante. A combinação de paredes pretas com iluminação sofisticada transforma o ambiente, criando uma sensação de espetáculo que é tanto cativante quanto envolvente. (...continua após o anúncio)

Lendo a descrição que fiz acima a impressão que se tem é  de que tudo é muito lindo e maravilhoso, entretanto o que está ocorrendo é uma deterioração da igreja cristã como a conhecemos. Para os entusiastas desse novo modelo de igreja, a igreja de Atos dos Apóstolos, que verdadeiramente estava fundamentada na Santa Palavra de Deus, já não é mais o modelo apropriado.

"Pois o salário do pecado é a morte, mas o Dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor". (Rm 6.23)

Abordagem Estética ao invés da ação do Espírito Santo 

Além das mudanças visuais, muitos líderes religiosos acreditam que essa nova abordagem estética ajuda a atrair um público mais jovem, que pode se sentir mais conectado a um ambiente que lembra eventos culturais e shows mundanos. A introdução desses elementos modernos é vista como uma forma de tornar os serviços religiosos mais relevantes e acessíveis para a geração atual. 

Apesar de toda a explicação sobre a importância de se adaptar aos novos tempos, não consigo deixar de me perguntar quando foi que o evangelho deixou de ser "...o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê;..." (Rm 1.16), a ponto de agora ter-se que usar subterfúgios para fazer aquilo que depende exclusivamente da ação do Espirito Santo através da Palavra de Deus, na vida de cada pessoa. (...continua após o anúncio)

É  claro que com toda a razão alguns membros mais tradicionais destas congregações vêem essas mudanças como uma quebra de tradição ou uma distração do propósito espiritual do culto. No entanto, a maioria das igrejas que adotaram essa nova estética relatam que o que fazem é oferecer aos visitantes uma experiência mais imersiva e dinâmica. O que alias, nisto eles parecem ter razão, pois trata-se apenas disso mesmo: Experiência emocional imersiva, cujo ponto alto é ausênsia do Santo Evangelho... ou seja, Jesus NÃO é mais o centro do culto, e a ação do homem subistitui a ação do Espírito Santo. Como resultado obtem-se Igrejas mundanas e crentes sem o Espírito de Deus.

Clima de Show ao invés do Evangelho do Senhor

Não somente as paredes pretas, mas para eles a música ao vivo, por exemplo, também desempenha um papel fundamental nesse contexto, com bandas e corais muitas vezes acompanhados por luzes coloridas e sistemas de som de alta qualidade, que intensificam a "experiência sensorial" dos participantes, evidenciando que para tais grupos a simples pregação de Lei e Evangelho não é capaz de alcançar o objetivo do grande comissionamento de Marcos 16.15: "E disse-lhes: Ide por todo omundo, pregai o evangelho a toda criatura"...sem efeitos especiais, sem antropocentrismo, sem jeitinho brasileiro... apenas o mais puro e santo evangelho...   

Telões de LED

Essas técnicas de produção são cuidadosamente planejadas e executadas por equipes treinadas, que trabalham nos bastidores para garantir que cada culto seja um evento memorável. O uso de tecnologia avançada, como telões de LED e sistemas de realidade aumentada, também está se tornando comum, proporcionando experiência visual, interativa, e na minha opinião, totalmente vazia.. enfim, é a tecnologia substituindo a Palavra de Deus. 

Para estes grupos, a leitura do Santo Evangelho, e a meditação na Palavra já não são o suficiente. Eles acreditam que precisam contribuir de alguma maneira, ou a Obra de Deus não acontecerá. (...continua após o anúncio)

"Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós; é dom de Deus; não de obras, para que ninguém se glorie. Pois somos feitura dele, criados em Cristo Jesus para boas obras, as quais Deus de antemão preparou para que andássemos nelas". (Ef 2:8-10)

Performance Dinâmica ao invés do Evangelho do Senhor Jesus

A performance dinâmica dos líderes religiosos também é um componente essencial do 'clima de show'. Frequentar uma Faculdade de Teologia é coisa do passado. Agora, de acordo com sua própria maneira de pensar, eles são treinados para utilizar técnicas de comunicação eficazes, como a modulação da voz e a linguagem corporal, para conectar-se emocionalmente com a congregação. Discursos motivacionais, testemunhos impactantes e momentos de reflexão são estrategicamente incorporados para manter o engajamento dos fiéis ao longo da cerimônia. Enfim, são vendedores de um produto que nada tem a ver com a Sã Doutrina Cristã. Homens de mentes pequenas, bitolados e perdidos em seus próprios desejos de serem iguais a Deus. Esqueceram-se do que o Senhor Jesus nos disse: "Eu sou o caminho, a verdade e a vida, ninguém vem ao Pai, a não ser por mim". (Jo 14.6) 

Jesus Cristo é o Centro do Culto Cristão

Não somente nós da Igreja Ev. Luterana Missionária, como também muitos outros líderes religiosos tradicionais expressam preocupações de que essas mudanças possam desviar o foco da mensagem espiritual. Isto porque a ênfase em elementos visuais e sonoros não somente transforma os cultos em espetáculos, como também faz com que a experiência estética sobreponha a profundidade da fé e da sã doutrina cristã.

Para nós da IELM, a essência do culto cristão reside em ter Jesus como o Centro, onde a profundidade do Evangelho se expressa na simplicidade e na conexão direta com os ensinamentos bíblicos. (...continua após o anúncio)

Por outro lado, algumas igrejas defendem essas mudanças como uma forma de atrair um público mais jovem e diversificado, que talvez não se sinta conectado com os métodos tradicionais de culto. Elas argumentam que, ao incorporar elementos contemporâneos, conseguem criar ambientes mais acolhedores e acessíveis, sem comprometer a mensagem central do evangelho. Essas igrejas também destacam que as novas abordagens podem facilitar a inclusão e a participação da comunidade, promovendo uma experiência religiosa mais envolvente e dinâmica.

Qual sua opinião a respeito desse assunto?

Revdo. Ari Fialho Júnior
Igreja Evangélica Luterana Missionária
Gravataí/RS

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sábado, 15 de junho de 2024

A Verdadeira Natureza de Jesus Cristo: Deus e Homem

 Jesus Cristo: Verdadeiro Deus e Verdadeiro Homem

Jesus Cristo é, em todos os sentidos, verdadeiro Deus e verdadeiro homem. Como Filho de Deus, Ele foi gerado do Pai desde a eternidade, sendo igual ao Pai e ao Espírito Santo. Esta doutrina é fundamental para a fé cristã, pois reconhece a divindade de Jesus enquanto afirma sua humanidade completa.



Nascimento e Vida Sem Pecado

Como verdadeiro homem, Jesus nasceu da Virgem Maria, conforme relatado em Mateus 1:18-25. Ele veio ao mundo sem pecado, uma condição necessária para cumprir a lei de Deus em nosso lugar. Na sua vida, Ele demonstrou perfeição e obediência, como descrito em 1 Pedro 2:22: "Ele não cometeu pecado, nem foi encontrado engano em sua boca".

O Sacrifício e a Reconciliação 

Jesus Cristo padeceu pelos nossos pecados e, por seu sacrifício e morte, consumou a obra de reconciliação entre Deus e a humanidade. Conforme 2 Coríntios 5:19 declara: "Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo, não imputando aos homens os seus pecados". Através de sua morte, Ele pagou o preço completo pelos nossos pecados, tornando-se o único caminho para a salvação.

Vitória e Retorno

Após sua morte, Jesus desceu ao inferno para mostrar sua vitória sobre todos os nossos inimigos, como ilustrado em Colossenses 2:15: "E, despojando os principados e potestades, os expôs publicamente e deles triunfou em si mesmo". Jesus Cristo é o único salvador da humanidade e fora dele não há salvação. Ele voltará ao mundo para julgar os vivos e os mortos, conforme Atos 10:42 nos lembra.


Em resumo, Jesus Cristo é a personificação da reconciliação divina, tendo cumprido a lei, sofrido em nosso lugar e triunfado sobre a morte. Sua promessa de retorno nos assegura que Ele completará a obra que começou, trazendo justiça e salvação para todos os que creem.


Revdo. Ari Fialho Júnior
Igreja Evangélica Luterana Missionária
Gravataí/RS 

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