Olá amados,
Paz e Graça em Cristo Jesus!
Meu livro, '40 Perguntas que todo Cristão deveria Saber Responder' já está disponível no site da Editora CRV.
Clique no link abaixo e adquira hoje mesmo seu exemplar.
http://www.editoracrv.com.br/?f=produto_detalhes&pid=4027
Se preferir adquirir diretamente conosco ainda temos alguns exemplares a pronta entrega com 10% de desconto.
Quer colaborar com a divulgação desta obra? Copie o link acima e compartilhe com seus amigos.
Abraços.
segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014
quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014
Graça e Paz em Cristo Jesus, Senhor e Salvador de todo o
que nÊle crê!
Ter, parecer, e
ser – eis a questão!
Vivemos em uma época em que o
“ter” e o “parecer” valem muito mais do que o “ser”. Por exemplo: ter
muito dinheiro e fazer parecer que
por isto se é feliz, é realidade na vida de muitas pessoas; ter pouco dinheiro e se fazer parecer feliz também.
Ter um
casamento infeliz, destruído e fazer parecer
que tudo está bem, chega a ser moda nos dias de hoje; ter absolutamente nada e ainda assim viver uma vida de ostentação
querendo parecer rico, também.
Ter a vida pessoal, social ou profissional, conturbada, fracassada,
vivendo só de mentiras, e fazer parecer
que vai tudo bem, é quase o ápice da hipocrisia, só perde mesmo para todos os
que, além de toda uma vida de aparências, ainda decidem conceber seu próprio
‘deus’ segundo sua própria imagem e semelhança, e agarrados ao seu ‘deus
fantoche’ simulam uma vida de religiosidade e retidão, mas no fundo estão
completamente perdidos vivendo de aparências. Por que fazem assim? Porque
acreditam que precisam “ter” algo a
mais, ou pelo menos “parecer” que
têm para se sentirem aceitos pelos demais. Vivem como que em uma linda fábula,
porém sem aquele maravilhoso final feliz com o ensinamento moral de caráter
instrutivo, tão comuns às fábulas.
Evidentemente não sou contra a riqueza, sucesso,
empreendedorismo etc. Certamente há pessoas que vivem um casamento feliz, que
estão de bem com a vida, que mantém sua família unida, tem sucesso financeiro, boas
amizades e tudo o mais que for necessário para uma vida tranquila. Estes são os
que de fato, do ponto de vista material, puramente humano, têm ou possuem algo
a mais que em certa medida os faz sentir mais felizes.
Entretanto, há algo que aproxima o grupo dos que vivem de
aparências, e os que vivem felizes por possuírem muitos bens e bons valores
humanos, a saber, o vazio que permanece no íntimo de cada um.
Podemos encontrar integrantes desses dois grupos em vários
lugares, inclusive dentro das igrejas cristãs. Geralmente são pessoas que
congregam por questões de tradição, ou para não desagradar os pais, ou porque simplesmente
gostam da música, e da boa companhia.
A grande verdade é que tanto uns quanto os outros, sofrem
por saberem que no derradeiro dia, nem seus bens, ou vida de aparência terá
importância alguma, pois a vida é curta e por não terem certeza de para onde sua alma irá após a morte, tremem só
de pensar no assunto.
“Ter” e “Parecer”, duas palavras simples que em
algum momento da história fazem parte da vida de todos nós.
O que você tem, ou parece ter? O que você é,
ou parece ser?
Faço minhas as palavras de Lutero quando acertadamente disse:
“Nada
vale para a alma se o corpo se cobre de vestes sagradas, como fazem os
sacerdotes e outros religiosos. Nem tampouco se permanece em igrejas e outros
lugares santificados. Nem se ocupa somente de coisas sagradas, nem se faz
orações de boca, jejua, faz peregrinações e pratica tantas boas ações quanto
seja possível. Algo completamente diferente há de ser o que concede à alma
justiça ou retidão e liberdade: porque tudo o que ficou dito acima, obras e
atos piedosos, também o homem mau, fingido e hipócrita pode conhecer e
praticar. Aliás, muitos hipócritas o fazem”.
Talvez você que está lendo este texto esteja rindo e dizendo
que isto não é bem assim. Ou quem sabe você esteja se identificando com algo e
percebendo o quanto sua vida tem sido baseada no ter ou no parecer. Seja
como for, o certo é que ter muitos bens, ou parecer que tem, nunca foi garantia
nem requisito para verdadeira felicidade do ser humano, e nem para alegria
eterna de sua alma. É preciso mais do quer “ter”, ou “parecer”, é necessário
“ser” realmente.

Se acaso perguntas: Que Palavra é essa que
tão grande Graça concede e como deverei usar de tal Palavra? Eis a resposta: A
Palavra não é outra coisa que a pregação de Cristo, segundo está contida no
Evangelho; dita pregação há de ser – e o é realmente – de tal maneira que, ao ouvi-la,
ouves a Deus falar contigo, dizendo-te que para Ele tua vida inteira e a totalidade
de tuas obras nada valem e que te perderás eternamente com tudo quanto há em
ti. Se assim crês realmente em tua culpa, perderás a confiança em ti mesmo e
reconhecerás quão certa é a sentença do profeta Oséias 13.9: “Ó Israel, em ti
só há perdição, mas somente em mim está tua salvação”.
Mas para que te seja possível sair de ti
mesmo, isto é, de tua perdição, Deus te apresenta a seu amadíssimo Filho Jesus
Cristo e com sua Palavra viva e consoladora te diz: - Entrega-te a Ele com fé
inquebrantável e confia nEle plenamente. Por essa fé te serão perdoados todos
os pecados, serás salvo de tua perdição, serás justo, sincero, cheio de paz,
reto e cumpridor de todos os mandamentos. E sobre tudo serás livre, como São
Paulo diz em Rm 1.17: “O justo viverá por fé”, e em Rm 10.4: “Porque o fim da
lei é Cristo para justiça de todo aquele que crê”. (LUTERO, Martim. 1520 – Da
Liberdade Cristã)
Que Deus nos abençoe infinitamente em Sua bondade e
misericórdia, e que com o auxílio do Espírito Santo possamos perseverar na
certeza de que só Jesus é a fonte de toda alegria, riqueza, paz e felicidade.
Amém!
Rev. Ari Fialho Jr.
Teólogo Luterano
Soli Deo Gloria!
Assinar:
Postagens (Atom)