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Resposta do Rev. Ari:
Bom dia!
A sua pergunta é bem interessante, e também é motivo de discussões acaloradas em muitas denominações cristãs.
Ao verificar o que muitas igrejas ensinam a este respeito, você perceberá que existe certa confusão entre o conceito de “ensino”, e o de “pastorado”.
Alguns dos que apoiam o ministério pastoral feminino afirmam que as mulheres podem, e devem ser Ordenadas ao Santo Ministério pelo fato de que na Bíblia algumas mulheres tiveram um papel de destaque no serviço de Deus.
Outros acreditam que se a mulher pode ser professora da escola dominical por que não pode ser pastora?
Já os "Modernistas" por sua vez, se apressam para o extremo do "politicamente correto", e asseveram que seria uma grosseira demonstração de machismo impedir que as mulheres exerçam tal posição em suas igrejas, e em nome de seus ideais geralmente anti-bíblicos, mas modernos e sempre atuais, deturpam a Santa Palavra de Deus, torcendo os textos bíblicos ao seu bel prazer, a fim de acomodá-los às suas idéias tão “modernisticamente corretas”, e ao mesmo tempo tão vazias de Deus.
Vejamos agora o que Senhor Deus todo poderoso, que não está preocupado em ser moderno, diz a respeito disto quando trata sobre como se deve proceder em relação ao Culto Público:
"A mulher aprenda em silêncio com plena submissão. E não permito que a mulher ensine, nem exerça autoridade de homem; esteja, porém, em silêncio. Porque, primeiro, foi formado Adão, depois, Eva. (I Tm 2.11-13)”.
O texto acima exposto é a correta exposição do Santo Ensinamento a respeito deste assunto. E se isto não for o suficiente, basta continuar lendo até o final do capítulo três e verás que toda a descrição das qualificações para os que almejam o santo ministério é dirigida somente aos homens. O texto em questão só se refere às mulheres quando trata a respeito do diaconato.
E mesmo para os que argumentam que se a mulher pode ser coordenadora de Escola Bíblica, o que sem dúvida é uma grande responsabilidade, então também pode ser pastora, devemos lembrar que há uma tremenda diferença entre ser evangelizadora, ou professora de escola dominical, e ser pastora/bispa/apóstola (se é que estes termos existem). Pois tanto as professoras, quanto as evangelizadoras, não exercem autoridade sobre a igreja, senão que estão debaixo da autoridade do pastor local.
Existe também os que argumentam que se Deus usou uma profetisa, é porque também pode usar pastoras. Porém não adianta querer forçar a interpretação bíblica. É preciso lembrar que assim como ser professora de EBD, e evangelizadora não é o mesmo que ser Pastora, também o papel da Profetisa, como aparece na Bíblia, nada tem a ver com o ministério pastoral.
O fato de que Deus realmente capacita as mulheres a evangelizar os povos, e ensinar nossas crianças, é algo maravilhoso. Toda mulher cristã deve realmente evangelizar. Mas isto não significa que ela possa exercer autoridade na igreja. Não significa que ela possa ser ordenada ao ministério pastoral.
Por isto é de fundamental importância fazermos a correta distinção entre os termos: Ensinar, Evangelizar, e Pastorear.
É importante lembrar que Cristo é o "Cabeça" do homem, e o homem é o "cabeça" da mulher (I Co 11.3). Sendo assim, usando a comparação bíblica, podemos seguramente concluir que o homem representa Jesus, que é o cabeça, ao passo que nesta ordem de coisas a mulher representa a Igreja, que é o corpo. Se então, a mulher quiser tornar-se "cabeça" na igreja, será isto como se o corpo, deixando de ser corpo, quisesse ser cabeça de si próprio. Está feita a confusão.
Enfim, não há uma só referência bíblica que aponte para o pastorado feminino.
Logo, pastoras, não.
De resto dou graças a Deus pela minha maravilhosa esposa que sem dúvidas é minha “Auxiliadora Idônea”, e pelas mulheres que em todos os tempos e lugares Deus tem chamado a auxiliarem em Sua obra. Muitas vidas têm sido restauradas através da evangelização feminina.
Que Deus as abençoe grandemente.
Creia nisto:
JESUS QUER VOCÊ!!!
Rev. Ari Fialho Júnior
Teólogo Luterano
Soli Deo Gloria!
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