quarta-feira, 30 de julho de 2008

Somos salvos pela Graça, e não por obras!



Olá amados,
Paz seja convosco
!

Palavra viva – Pastorais 2008

Todos sabem de um modo ou de outro, que somos pecadores e por isto estamos afastados de Deus.
Mesmo ao mais frio, mais terrível e perverso ser humano, se perguntarem a ele sobre se acha correta todas as suas próprias atitudes, estando ele em sã consciência, responderá que não. Isto porque o que nos faz saber sobre nossa condição de pecador, é a lei de Deus que habita no coração de cada um de nós. O homem, todavia é incapaz de cumprir tal lei. Mesmo que com o intuito de agradar a Deus o ser humano se esforce ao máximo para andar conforme a lei, ainda assim o resultado será sempre o mesmo: o fracasso.
Neste caso vemos que a lei de Deus conquanto seja pura e santa, e seja o caminho para uma conduta moral reta e elogiável, todavia não é o caminho para nossa salvação. Ainda que quem nos leve a morte espiritual seja o pecado, e quem nos faz saber que pecamos seja a lei, concluímos que ninguém irá pro céu por tentar cumprir as obras da lei, posto, que como dito acima, tal empreitada se nos é impossível.


Muitas pessoas acreditam que podem diminuir seus pecados ajudando outras pessoas, dando boas ofertas na igreja, e fazendo as mais diversas boas obras. Mas tudo isto não passa de um “culto vão”, de um esforço inútil, para alcançar a Paz com Deus, algo que humanamente falando é impossível de se conquistar. Deste modo resta-nos a pergunta: Então como pode alguém estar com Deus e ir para o céu? A resposta está na Cruz de Cristo. É necessário crer na obra que Jesus Cristo fez por nós, e não nas nossas próprias boas obras. Se quisermos pagar os nossos pecados fazendo boas obras, então estaremos anulando o sacrifício de Cristo, que morreu por nós para pagar a pena pelos nossos pecados, nos livrando assim de ter que cumprir a lei para efeito de salvação. Isto é o que devemos nos perguntar: Foi por obras da lei que recebemos o Espírito Santo, ou pela palavra de fé anunciada a nós? Eu respondo: pela palavra de fé que anuncia à todos que Jesus morreu por mim e por você.

Crê no Senhor Jesus e serás salvo.

Graças a Deus por Jesus Cristo que morreu a nossa morte para vivermos sua vida.

Oremos:

Senhor meu Deus e meu Pai reconheço que sou um pecador perdido e que preciso do Teu perdão. Toma minha vida nas Tuas mãos. Livra-me do inferno e da morte. Seja meu Senhor e eu serei Teu servo.
Por Jesus Cristo, amém!


Rev. Ari Fialho Jr.
Teólogo Luterano e Pastor da
Igreja Ev. Luterana Missionária.
Soli Deo Gloria!

terça-feira, 22 de julho de 2008

Missão em Gravataí/RS

Fotos Casamento meu filho Denilson e Cristiane























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Fotos do batizado de minha netinha Milena


















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Fotos antigas da nossa missão em Gravataí
































sábado, 5 de julho de 2008

Igreja pós Reforma

BREVE ANÁLISE DA IGREJA PÓS REFORMA


A Reforma Luterana

O monge alemão Martinho Lutero foi um dos primeiros a contestar fortemente os dogmas da Igreja Católica. Afixou na porta da Igreja de Wittenberg as 95 teses que criticavam vários pontos da doutrina católica. As 95 teses de Martinho Lutero condenavam a venda de indulgências, além de outras questões doutrinárias.
Amparado pela Bíblia Lutero afirmava que a salvação do homem ocorria somente pela fé no sacrifício de Cristo na cruz do calvário.
Embora Lutero tenha sido contrário ao comércio, teve grande apoio dos Reis e príncipes da época. Em suas teses, condenou o culto às imagens e abriu mão do celibato.


A Reforma Calvinista

Na França, João Calvino começou a Reforma Luterana no ano de 1534.
De acordo com Calvino o salvo era reconhecido pelo seu trabalho justo e honesto. Essa idéia Calvinista atraiu muitos burgueses e banqueiros para o Calvinismo. Muitos trabalhadores também viram nesta nova religião uma forma de ficar em paz com sua religiosidade. Calvino também defendeu a doutrina da predestinação.


A Reforma Anglicana

Na Inglaterra, o rei Henrique VIII rompeu com o papado, após este se recusar a
cancelar o casamento do rei. Henrique VIII funda o anglicanismo e aumenta seu poder e suas posses, já que retirou da Igreja Católica uma grande quantidade de terras.


A Contra-Reforma

Preocupados com os avanços do protestantismo e com a perda de fiéis, bispos e papas reúnem-se na cidade italiana de Trento (Concílio de Trento) com o objetivo de traçar um plano de reação. No Concílio de Trento ficou definido:
- Catequização dos habitantes de terras descobertas, através da ação dos Jesuítas; - Retomada do Tribunal do Santo Ofício - Inquisição : punir e condenar os acusados de heresias- Criação do Index Librorium Proibitorium ( Índice de Livros Proibidos ) : evitar a propagação de idéias contrárias à Igreja Católica.


Intolerância

Em muitos países europeus as minorias religiosas foram perseguidas em muitas
guerras religiosas que ocorreram, frutos do radicalismo. A Guerra dos Trinta Anos (1618-1648), por exemplo, colocou católicos e protestantes em guerra por motivos puramente religiosos. Na França, o rei mandou assassinar milhares de Calvinistas na chamada Noite de São Bartolomeu.



Conclusão:

Da Reforma – analise positiva: Pelo que se conhece da história da igreja cristã na idade média envolvida em exploração do povo, juntamente com suas atrocidades cometidas em nome de Deus(!?) contra todos que não aceitavam seus dogmas, pode-se perceber que a reforma da igreja era sem dúvida urgente. Conclui-se também que após a reforma o período que se iniciou foi de muita luta e constante perseguição. Não fosse Deus, certamente a reforma não teria subsistido.



Da Reforma – analise negativa: Por outro lado percebe-se que o processo de Reforma desencadeou uma reação que resultou em uma fragmentação do ideal da própria reforma. O surgimento de seitas tornou-se inevitável.
Creio que este não era o objetivo de Lutero, mas de fato foi o que aconteceu. O resultado não poderia ter sido outro: Idéia inicial fragmentada, objetivo final fragmentado.


Da diversidade de Doutrinas e Igrejas: Bem, se o ideal inicial da reforma foi fragmentado e distorcido conforme o interesse da cada grupo, é possível compreender o porquê desta atual diversidade de igrejas e suas doutrinas, e todas afirmando serem verdadeiramente bíblicas.
É inegável o triste fato de que diariamente surgem “novas doutrinas”. Diariamente surgem “novos pastores”, “doutores” da fé. Diariamente surgem novos “profissionais da fé”. São pessoa vazias, que não passam de aves de rapina, mercenários da fé, mais interessados em “vender seu peixe” do que realmente anunciar Jesus como Senhor e Salvador aos corações atribulados. Até quando isto permanecerá assim? Sabemos que não é nosso papel separar o joio do trigo, mas sem dúvida alguma é compromisso de cada cristão zelar pelo correto ensino da Palavra de Deus.

Para finalizar acredito que, embora haja uma quantidade tão grande de denominações, ainda assim existe a fé verdadeira, pois esta é dada por Deus em Cristo, mantida por Ele, e está alicerçada na sã doutrina cristã, que certamente é a correta interpretação das sagradas escrituras.

Diante disto, na qualidade de ministro da Santa Palavra de Deus, convoco todo cristão verdadeiro, a unir-se em uma só fé, e proclamarmos mais uma vez a reforma da Igreja. Entretanto é necessário lembrarmos que a Igreja de Cristo nada mais é que cada indivíduo que a compõe. Você é a Igreja de Cristo ai onde você está. Eu aqui, sou a Igreja de Cristo. Logo, nós somos o alvo da reforma.

Torna-se urgente compreender o que Paulo quis dizer com Romanos 12.1,2:

1- Rogo-vos, pois, irmãos, pela compaixão de Deus, que apresenteis os vossos corpos como um sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional.
2- E não vos conformeis a este mundo, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus.


Prepare-se então para dobrar seus joelhos e clamar a Deus por uma mudança em você, pois esta reforma deve começar no íntimo de cada indivíduo. Deve continuar na casa de cada indivíduo. E só depois que você retornar ao caminho certo é que poderá então fazer com que esta reforma estenda-se até a instituição chamada igreja. Porque se no mais intimo do nosso ser não houver transformação, então será impossível que haja uma transformação ao nosso redor.

Rev. Ari Fialho Júnior
Teólogo Luterano e
Pastor da Igreja Ev. Luterana Missonária

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